“Optamos por trazer esse universo para o público porque é um repertório que, normalmente, as pessoas não conhecem. O harpista naquela cultura é muito importante”, conta Cecília. Na apresentação, o forte serão os arranjos. “Fizemos um trabalho que deverá impressionar. Foram feitos para levar as pessoas a uma imersão naquele universo”, adianta. Além das composições, durante o recital haverá declamação de poemas.
O concerto será uma boa ocasião para se ter contato com a harpa, instrumento com poucos seguidores entre os instrumentistas, mas nem por isso menos instigante. A relação de Cecília Pacheco com a harpa vem de infância, quando, depois de estudar piano, resolveu, aos 8 anos, que queria mudar de instrumento. “Minha mãe até tentou me convencer a manter os estudos de piano, mas não deu. Brinco que o instrumento me escolheu. O difícil é tocar bem, pois exige muito domínio técnico das mãos e dos pés, além de ser também um instrumento caro.” As características só tornam mais raros os seus seguidores. “Hoje existe um mercado aberto, pois há poucos músicos na área e os que temos atuam em orquestras, trabalhos autorais e músicas de câmara”, completa.
Música no Museu
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